Com a chegada da quarentena e a obrigação do distanciamento social, em abril de 2020, muitas empresas aqui do Brasil não tiveram escolha a não ser se adaptar ao modelo de trabalho remoto, para atender às orientações do combate ao vírus. Apesar de vários desafios e incertezas, boa parte dos trabalhadores acharam a mudança positiva, inclusive relatando aumento de produtividade em diversos casos.
Mas, o que antes apresentava-se como uma circunstância temporária, prolongou-se indefinidamente e muitas empresas começaram 2021 sem um plano detalhado para esse tipo de condição de trabalho. Portanto, o desempenho das equipes, que não parecia ser um problema, já dá sinais de desgaste e de preocupação.
O papel do RH é enxergar esse quadro de ansiedade existente nos colaboradores com muita cautela, até porque essa é a sua principal matéria-prima e a força matriz por trás de todo o trabalho existente. Se os trabalhadores estão incomodados, o resultado que teremos será a baixa produtividade.
Parece até estranho dizer isso, mas a pandemia fez com que as pessoas realmente voltassem a se preocupar com o seu bem mais precioso: os próprios seres humanos! Gerentes de áreas fundamentais para as corporações visualizaram, por conta dessa distância e dos problemas constantes, a verdadeira importância de manter um bom profissional com saúde e bem-estar, seja em qual área ou segmento que a sua instituição atua.
Em período de tanta instabilidade macroeconômica, antever os possíveis cenários desfavoráveis se torna um importante plano corporativo. A cada dia que passa, os ocupantes de cargos estratégicos serão cobrados para encontrar soluções capazes de garantir o desempenho dos colaboradores e podemos garantir que essa jornada será longa e árdua, porque a pandemia, pelo que parece no momento, está longe de acabar.
